O editorial do jornal O Globo publicado em 15 de setembro de 2024, intitulado “Efeito da reforma trabalhista de 2017 é positivo”, distorce os fatos comprovados por inúmeros estudos feitos por especialistas em Economia do Trabalho. Em vez de atribuir a progressiva redução da taxa de desemprego no período recente (caiu de 8,8% no 1º trim/2023 para 7,9% no 1º trim/2024 e 6,9% no 2º trim/2024) ao crescimento econômico e à elevação do consumo das famílias – estimulada pelo aumento da massa salarial e pelos programas de transferência de renda –, o texto insiste no poder mágico da flexibilização dos direitos trabalhistas, que pretensamente é capaz de convencer as empresas a criar empregos formais. Assim, tenta refutar a constatação de que a reforma da legislação trabalhista promovida pelo governo Temer não entregou o que prometeu (redução do desemprego e da informalidade) com base em argumentos superficiais que contrariam os indicadores empíricos.
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